cameralike: novembro 2021

terça-feira, 2 de novembro de 2021

MOM Fotobox (1959)

496 - MOM Fotobox (1959) Um caixote em folha, produzido pela húngara Magyar Optikai Művek. Obturador rotativo 1/25, 1/50, 1/100 e B. Lente MOM Achromat 75 mm, 1:7.7 6x6 em filme 120 Fuji Velvia 100 datado 2011

NEMROD Siluro (1960)

495 - NEMROD Siluro (1960) Uma subaquática fabricada na Catalunha. O siluro, também conhecido por peixe-gato europeu, é originário da Europa Central e é um peixe invasor dos nossos rios. A câmara constitui um cilindro em plástico que se fecha sob pressão com borrachas vedantes. Velocidade e abertura únicas, bem como a profundidade de campo, são um desafio considerável para o fotógrafo. Abertura única f16 e velocidade única 1/55. Foco fixo de 1 a 2.5 metros. Como não me apetecia mergulhar levei-a ao Oceanário. Lente 70mm 6X6 em filme 120 Ilford Delta 3200 datado 2021.

MAMIYA Automatic 35 EEF (1961)

494 - MAMIYA Automatic 35 EEF (1961) A primeira japonesa com flash embutido. Um tijolo de plástico pouco convincente. A abertura é calculada com base no fotómetro de selénio ou estabelecida manualmente. A tampa que dá acesso ao filme é desbloqueada deslocando o aro do visor; uma originalidade. Lente Mamiya Kominar 45mm 1:3.8 Filme 135 AGFA APX 100 datado 2025

FERTSCH Feca (1955)

493 - FERTSCH Feca (1955)

A empresa W.u.P. Fertsch tinha a fábrica em Jena, na Alemanha.

A Feca era uma câmara muito simples em baquelite .

Lente Meritar 1:3.5 50mm

Filme 135 Ilford Delta 100 datado 2023 (o carregamento do filme foi muito difícil e acabou por se desalinhar durante a sua utilização)

SPARCO BA (1972)

492 - SPARCO BA (1972)

Um brinquedo de plástico para os passageiros da British Airways.

Fotografou para dentro do aeroporto de Lisboa, no intuito de se sentir ambientada.

Faz um formato pequeníssimo (13X17 mm em cartridge de plástico) o que não augura qualidade.

13X17 mm em filme 110 Lomography Orca 100 datado 2023

Fernando Penim Redondo Nasceu em Lisboa, em Maio de 1945. Aos 13 anos falhou os seus objectivos escolares e, como castigo, passou o Verão a trabalhar ao balcão de uma loja de fotografia na Baixa de Lisboa onde descobriu que “fazer fotos” podia ser uma coisa muito divertida. Em 1967 foi incorporado na Armada e enviado como tenente fuzileiro para a Guiné até 1970. Lá comprou a sua primeira máquina “a sério” e começou também a usar em casa um pequeno laboratório fotográfico. Em Lisboa publicou reportagens fotográficas na imprensa: “Furadouro” no Diário de Lisboa e “A primavera de Moscovo” em “O Jornal”, 1988. O livro “Camera Craft – Black & White” da editora AVA Publishing SA incluiu, em 2005, trabalhos seus. Em anos recentes participou durante um ano no workshop Kmaster, da Kameraphoto. Frequentou diversos cursos de Estética, História da Arte e História da Fotografia no AR.CO. Participou também no Workshop "Narrativas 2019" do MEF. Ao longo da vida fotografou em locais como a Guiné, EUA, Rússia, Cazaquistão, Sibéria, Marrocos, Cuba, China, Índia, Egipto, Nepal, Peru e Patagónia, etc, o que lhe permitiu constituir um banco de imagens com centenas de milhares de originais. Em 2010 foi-lhe atribuido o primeiro prémio no concurso promovido pelo banco MONTEPIO GERAL sob o tema "Pobreza e exclusão social". Em 2012 foi seleccionado para participar na Exposição Central do KAUNAS Photo Festival, na Lituânia. Desde 2006 realizou cerca de quarenta exposições, quer de fotografias quer de câmaras, em Portugal, na Holanda, na Lituânia e no Brasil. A maior parte das exposições teve lugar em museus, centros culturais e bibliotecas municipais mas também ao ar livre, como a mostra permanente Expo Mocho (em Sacavém). Tornou-se entretanto coleccionador de câmaras fotográficas antigas e, nessa qualidade, desde 2012 vem realizando o projecto Flashback que consiste em fotografar o seu habitat com 500 câmaras fotográficas de rolo de filme fabricadas ao longo de todo o século XX.