cameralike: maio 2021

quarta-feira, 19 de maio de 2021

KODAK 2 Folding Autographic Brownie (1915)

469 - KODAK 2 Folding Autographic Brownie (1915)

Uma das incontáveis Kodak de fole do princípio do Século.

Autográfica pois permitia, através de uma ranhura na tampa, com um estilete metálico, fazer anotações directamente no negativo (de tipo apropriado).

Fotografou na Lagoa de Melides.

6X9 em filme 120 SHANGHAI GP3 100 datado 2021

KODAK Hawkeye FlashFun II (1965)

468 - KODAK Hawkeye FlashFun II (1965) Uma máquina sem pretensões, toda em plástico incluindo a lente, para usar em convívios mesmo noturnos. Com foco fixo não tem nada para regular antes de disparar. Andou em Santiago. 4X4 em filme 127 ROLLEI Crossbird 200 datado 2021

KONICA Hexar AF (1993)

467 - KONICA Hexar AF (1993)

Pode funcionar como "point&shoot", sofisticada e super silenciosa. Focagem manual ou por infravermelhos, cálculo de exFilmeposição manual ou automático. Avanço automático da película. Óptica considerada de grande qualidade. Lente Hexar 35mm 1:2 Filme 135 Agfa APX 100 datado 2021

LUMIÉRE Lux Box (1950)

466 - LUMIÉRE Lux Box (1950)
Uma caixa metálica, rugosa, para esta francesa que se distingue pela cor.
Obturador rotativo. Velocidades B, 1/25 e 1/75.
Sempre focada dos 3 metros ao infinito.
6X9 em filme 620 ILFORD Ortho Plus 80 datado 2022.
Fotografou em Santiago do Cacém.

THORNTON-PICKARD Imperial Pocket (1911)

465 - THORNTON-PICKARD Imperial Pocket (1911)

Uma máquina de fole inglesa que foi dotada de um carregador para rolos 120. Naqueles tempos os bolsos deviam ser enormes para chamarem "Pocket" uma uma câmara de tais dimensões.

Lente Cooke Anastigmat 1:6.8

6X9 em filme 120 Kodak T-Max 100 datado 2019

Fernando Penim Redondo Nasceu em Lisboa, em Maio de 1945. Aos 13 anos falhou os seus objectivos escolares e, como castigo, passou o Verão a trabalhar ao balcão de uma loja de fotografia na Baixa de Lisboa onde descobriu que “fazer fotos” podia ser uma coisa muito divertida. Em 1967 foi incorporado na Armada e enviado como tenente fuzileiro para a Guiné até 1970. Lá comprou a sua primeira máquina “a sério” e começou também a usar em casa um pequeno laboratório fotográfico. Em Lisboa publicou reportagens fotográficas na imprensa: “Furadouro” no Diário de Lisboa e “A primavera de Moscovo” em “O Jornal”, 1988. O livro “Camera Craft – Black & White” da editora AVA Publishing SA incluiu, em 2005, trabalhos seus. Em anos recentes participou durante um ano no workshop Kmaster, da Kameraphoto. Frequentou diversos cursos de Estética, História da Arte e História da Fotografia no AR.CO. Participou também no Workshop "Narrativas 2019" do MEF. Ao longo da vida fotografou em locais como a Guiné, EUA, Rússia, Cazaquistão, Sibéria, Marrocos, Cuba, China, Índia, Egipto, Nepal, Peru e Patagónia, etc, o que lhe permitiu constituir um banco de imagens com centenas de milhares de originais. Em 2010 foi-lhe atribuido o primeiro prémio no concurso promovido pelo banco MONTEPIO GERAL sob o tema "Pobreza e exclusão social". Em 2012 foi seleccionado para participar na Exposição Central do KAUNAS Photo Festival, na Lituânia. Desde 2006 realizou cerca de quarenta exposições, quer de fotografias quer de câmaras, em Portugal, na Holanda, na Lituânia e no Brasil. A maior parte das exposições teve lugar em museus, centros culturais e bibliotecas municipais mas também ao ar livre, como a mostra permanente Expo Mocho (em Sacavém). Tornou-se entretanto coleccionador de câmaras fotográficas antigas e, nessa qualidade, desde 2012 vem realizando o projecto Flashback que consiste em fotografar o seu habitat com 500 câmaras fotográficas de rolo de filme fabricadas ao longo de todo o século XX.