150 - BELL & HOWELL Dial 35 (1963)
Como se pode ver a ideia de misturar telefones com máquinas fotográficas remonta aos anos 60. Neste caso os "dials" são apenas decorativos e usados para estabelecer a sensibilidade da película.
Tal como a sua irmã gémea, a CANON Dial 35, usa rolos 135 mas produz o chamado meio formato (18X24 mm).
A pega cilindrica inferior constitui um mecanismo de "corda" que uma vez accionado permite 20 disparos com avanço automático.
149 - AGFA Synchro Box (1951)
Este simpático caixote foi-me oferecido pela minha amiga holandesa Isabel.
Foi dela desde a adolescência e tem, adequadamente, um estojo de pele cor de rosa.
Como muitas vezes acontece com as máquinas antigas o obturador está cansado, ou seja, funciona mais lentamente do que devia.
Eu cometi a imprudência de a experimentar em dia de luz intensa.
148 - ROLLEIFLEX SL35E (1978)
Uma 35mm lançada em 1978 e produzida até à falência da Rollei em 1981, quando tiveram que fechar a fábrica em Singapura para se concentrarem nos produtos topo de gama.
Tem obturador vertical, electrónico, de plano focal. Pode funcionar em modo "prioridade à abertura", mostrando a velocidade resultante no visor através de LEDs.
147 - OLYMPUS Ecru (1991)
Uma câmara 35mm invulgar produzida em edição limitada (10.000 no Japão mais 10.000 no resto do mundo.
O nome, e a própria côr "branco sujo", remetem para o termo português "cru", e para uma abordagem intelectual mais próxima do natural.
O funcionamento é o de uma "point & shoot", objectiva 35mm/3.5. Tem flash incorporado.
146 - VOIGTLANDER Vitoret (1961)
Uma versão económica da famosa marca alemã no início dos anos 60. Sem telémetro e sem fotómetro.
Obturador Prontor e objectiva Color Lanthar 2,8/50.
Usa rolos de 35mm.
Foi-me oferecida pelo meu amigo Hans.
145 - BRAUN Paxette IA (1959)
Uma máquina com pragmatismo alemão.
Indica-se a sensibilidade da película e ela trata do resto.
Para não fazermos disparates apresenta no visor uma espécie de gota de vidro que, quando está verde, nos garante que podemos disparar sem riscos.
144 - ENSIGN Commando (1949)
Esta telemétrica inglesa do pós-guerra tem uma característica única; a focagem faz-se não pelo avanço ou recuo da lente mas sim pela deslocação do plano focal onde se situa a película.
Produz imagens em 6X6 ou 6X4,5 cms, bastando ao fotógrafo mover uma espécie de portas articuladas que transformam o quadrado exposto em rectângulo.
143 - SARABER Finetta 88 (1953)
Esta elegante câmara de alumínio foi produzida em Goslar na Alemanha.
Operativamente é básica pois não dispõe de telémetro ou fotómetro.
Está dotada de uma lente Finetar 2.8/45, intermutável.
142 - OLYMPUS OM-10 (1979)
As Olympus OM foram, no princípio dos anos 70, uma importante novidade no mercado das SLRs, pelo seu reduzido tamanho e qualidade.
Este modelo OM-10 faz parte de uma série mais económica e automática mas, no caso vertente, a adição de um "adaptador manual" tornou possível a definição da velocidade pelo fotógrafo.
A famosa objectiva Zuiko 50mm - 1.8 não deixa os seus créditos por mãos alheias.
141 - KODAK 2 Folding Pocket Brownie model B (1907)
É emocionante fotografar com esta caixa de madeira coberta de pele e orientação horizontal.
Lente de menisco com diafragma que tem três aberturas (1, 2 e 3 da maior à mais pequena).
Rolos 120 para fotografias 6X9.
Foi à praia em Carcavelos.